sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Os diversos níveis deste planeta, e o ''engarrafamento no lado de baixo''...

Os seres humanos são movidos pelos mais diversos interesses. Dentre eles, a ira, a inveja, a cobiça, o desejo sexual, o medo, etc. Digamos que estes sentimentos, para alguns rotulados como ''pecados'', movam cerca de 99% da humanidade neste início de século XX. E os demais, os outros 1%? Estes seriam guiados pela mensagem de alguns dos maiores mestres que já viveram neste planeta. Jesus, para citar um exemplo, disse que ao sermos agredidos por outrem deveríamos ''dar a outra face''...Extravagância? Algo que só ele mesmo seria capaz de aplicar? Não, para nós esta é a essência, a condensação de sua mensagem. Porém, no mundo de ontem e de hoje, só uma minoria muito restrita foi capaz de compreendê-la e, ainda menos pessoas, de aplicá-la...Do outro lado, não faltavam naquela época e não faltam hoje em dia os aplicadores da pura ''Lei de Talião''( ''Olho por Olho, dente por dente''). Por isto, às vezes temos a sensação de que os sentimentos que movem a humanidade- alguns já citados acima- não evoluem, permanecem os mesmos. E assim os crimes, as guerras, o sofrimento...E depois ainda chamamos o resultado direto de nossos pensamentos, sentimentos e ações de ''acaso''...O lado do medo , do ódio, da inveja, do ressentimento está congestionado. Não faltam adeptos deste ''lado de cá''. Precisamos, hoje mais do que nunca, de gente disposta a romper as barreiras e engajar-se do ''lado de lá''( do amor irrestrito, da solidariedade, da paz). As mensagens de Cristo, de Buda, de Gandhi, de todas as religiões advogam algo parecido. No entanto, seus adeptos conseguem, por meio de contorcionismos verbais, ignorar o que é óbvio, mais urgente e mais importante. Às vezes, pode parecer mais confortável estar do ''lado da maioria''. Não dissentimos, e tampouco somos perseguidos ou punidos por pensar de modo diferente. No entanto, a longo prazo, optar por engajar-nos do lado destes ''99%'' pode significar simplesmente a diferença entre uma vida bem vivida e aproveitada material e espiritualmente e a estagnação, a violência generalizada, a desconfiança, a decadência do mundo em que vivemos em todos os sentidos. O que fazer? De que lado queremos estar? Quem estará disposto a dar o primeiro passo para retirar-nos desta ''espiral'' de violência''? Quem dará primeiro a ''outra face'' diante do ódio do ''inimigo''? Estas, ontem como hoje, são questões mais atuais e relevantes do que nunca...Alcnol.

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